Relatório aponta 41 favelas sem segurança nas eleições, mas Pezão dispensa Exército
Relatório aponta intervenção de traficantes em campanhas na Rocinha Foto: Rafael Moraes / Extra
Apesar de
admitir que não há segurança para que a campanha ocorra em 41 favelas
do Rio, sendo dez pacificadas, o governo do Rio não planeja pedir que as
Forças Armadas sejam convocadas, a exemplo do que ocorreu em 2012.
Nesta segunda-feira, o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) recebeu um
relatório da Secretaria de Segurança afirmando que há interferência de
traficantes e milicianos, por exemplo, em favelas do Lins, na Rocinha e
nos complexos do Alemão e da Maré. O governador Luiz Fernando Pezão
(PMDB), no entanto, decidiu não pedir ajuda.
— Quem define a condução das políticas de segurança
no estado é a Secretaria de Segurança. De acordo com a secretaria, até o
momento, não há necessidade de requisição de forças federais para
garantir a realização das eleições de outubro de 2014 — afirmou o
governador.
Pezão descartou necessidade do Exército Foto: Marcelo Piu / Agência O Globo Durante
a sessão plenária do TRE, na tarde desta segunda, o desembargador
eleitoral Fábio Uchôa apresentou o relatório. Segundo o texto, das 31
favelas sem UPP, 15 são dominadas por traficantes e 16, por milicianos.
Uchôa defende que as Forças Armadas sejam chamadas antes do dia da eleição, para assegurar a normalidade da campanha.
—
O relatório mostra que existem várias comunidades dominadas por
bandidos em que os candidatos precisam pagar para entrar ou simplesmente
são proibidos. A situação é caótica, por isso trouxe ao plenário —
afirmou Uchôa.
Mas o presidente do TRE, desembargador Bernardo
Garcez, lembrou que, por exigência do Tribunal Superior Eleitoral, o
pedido de ajuda dependeria de Pezão.
— O governo do estado está
cheio de meias palavras. Se o governo pode antever que boa parte das
regiões com favelas está dominada, não entendo temor em esclarecer essa
posição. A resposta sobre segurança dos eleitores não pode ser de um
subalterno — cobrou Garcez, antes da resposta de Pezão.
Na favela do Guarda, placas só do deputado federal Marcelo Simão Foto: Marcelo Theobald / Agência O Globo
O procurador regional eleitoral, Paulo Roberto Bérenger, também é favorável.
—
As denúncias já são suficientes e mostram que é necessária a entrada de
forças nacionais na eleição do Rio — propôs o procurador Paulo
Bérenger.
Segundo o relatório, na favela Vila Ipiranga, em
Niterói, traficantes estão cobrando R$ 10 mil para permitir a entrada de
candidatos. Já no Caramujo, também no município, candidatos ligados ao
atual governador também seriam proibidos de entrar e tiveram suas
propagandas retiradas do local. Há uma semana, PMs da UPP do Lins
descobriram um local usado por traficantes para pintar, com tinta preta, propagandas de Pezão.
O
cadastro de eleitores para o controle dos títulos eleitorais, mostrado
pelo EXTRA há duas semanas, também foi confirmado pela secretaria. “A
milícia vem atuando de forma diferente quanto ao pleito eleitoral. A
secretaria identificou que milicianos vêm atuando no controle de
cadastro de eleitores para a próxima eleição”, diz o relatório.
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