quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Escultura ‘Aurora I’ de Abelardo da Hora compõe cenário da Estação


Mais uma obra de Abelardo da Hora chegou na manhã desta terça-feira (30) aos jardins da Estação Cabo Branco – Ciência, Cultura e Artes. Ela faz parte de uma coleção de seis obras do artista plástico pernambucano que foram adquiridas pela Prefeitura Municipal de João Pessoa (PMJP) para compor o acervo permanente da Estação.
A obra intitulada ‘Aurora I’ foi instalada no jardim entre o prédio administrativo e o anfiteatro. Moldada em cerâmica e fundida em cobre, a escultura tem 80 centímetros de altura por 1,40 metros de comprimento e 160 quilos. “A obra que agora faz parte de nosso acervo veio somar ainda mais beleza e cultura aos nossos jardins”, afirmou Lúcia França, vice-diretora e curadora da Estação.
As outras obras do escultor pernambucano que já fazem parte do acervo cultural da Estação são: ‘A mulher na rede’ e ‘Mulher de pernas dobradas’, instaladas no espelho d´água na parte inferior da Torre Mirante e a ‘Mulher Reclinada III’, instalada entre o prédio administrativo e o Anfiteatro. Mais duas obras irão chegar no início do mês de outubro para completar a coleção.
Exposição - No ano de 2010, a Prefeitura trouxe a exposição ‘Amor e Solidariedade’ de Abelardo da Hora, um conjunto de 130 obras do artista. O acervo permaneceu exposto para visitação nos jardins e no segundo pavimento da Torre Mirante durante três meses (entre junho a agosto de 2010). Com a boa procura e aceitação do público, a Prefeitura, junto à direção geral da Estação Cabo Branco, decidiu adquirir algumas das obras.

O artista – Abelardo da Hora nasceu no ano de 1924, em São Lourenço da Mata (PE). Formado pela Escola de Belas Artes do Recife, conviveu com nomes como Vicente do Rêgo Monteiro e Hélio Feijó. Vanguardista, foi um dos fundadores da Sociedade de Arte Moderna do Recife e um dos precursores da arte cinética no país. É mestre de toda uma geração de artistas pernambucanos de renome, partindo de Francisco Brennand até José Cláudio, Corbiniano Lins, Guita Scharifker, Gilvan Samico e Wellington Virgolino.
As obras de Abelardo da Hora estão espalhadas por todo o mundo: China, França, Estados Unidos, Suíça, Rússia e na antiga Tchecoslováquia. No Brasil, integra os acervos do Museu Nacional de Belas Artes do Rio de Janeiro, Museu do Solar do Unhão na Bahia, Masp (Coleção Pietro Maria Bardi), Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo (MAC/USP), Museu de Arte Moderna Aloisio Magalhães (Mamam) do Recife e em inúmeras coleções particulares.
Todos os países da Europa, além da Mongólia, Argentina, Canadá e EUA, já receberam suas obras em exposições individuais e coletivas. Diversas vezes premiado em Salões de Artes Plásticas em todo o país, desde a década de 50, é delegado em Pernambuco da Secção Brasileira da Internacional de Artes Plásticas ligada à Unesco, além de ser um dos fundadores da Associação Brasileira de Escritores (ABDE) em Pernambuco.
Da Redação com o Secom-JP

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