domingo, 10 de abril de 2011

Casa onde atirador morou em Realengo é depredada

A casa já havia sido pichada no sábado (9).
Policiais do 14º BPM estão no local.

casa wellington depredada (Foto: Tahiane Stochero / G1) 
 
Casa onde o atirador morou em Realengo é depredada (Foto: Tahiane Stochero / G1)
A casa onde o atirador Wellington Menezes de Oliveira morou em Realengo, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, foi depredada na madrugada deste domingo (10) por vândalos, segundo a Polícia Militar. Dois portões de alumínio em frente à casa foram arrebentados e quebrados. A residência já tinha amanhecido pichada no sábado (9).
De acordo com policiais militares do 14º BPM (Bangu), um boletim de ocorrência foi registrado na 33ª DP (Realengo).

Uma equipe do batalhão monitora o local. Segundo vizinhos, a irmã de criação de Wellington, que morava na casa, deixou o local a pedido da polícia.
"Eles são uma família de bem, trabalhadores, não mereciam isso. A mãe dele, que o adotou, cuidou dele a vida toda junto com a filha. Não têm culpa do que o garoto fez", disse uma vizinha que não quis ser identificada.
"Com certeza, quem depredou a casa são vândalos, não moradores da região, porque a comunidade conhece a família e sabe que são pessoas de bem", falou outra vizinha.
Duas crianças seguem em estado grave
A menina de 13 anos internada no Hospital Adão Pereira Nunes, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, após o ataque a escola, saiu do estado grave e se encontra em um quadro estável, de acordo com o último boletim divulgado pela assessoria da Secretaria estadual de Saúde, neste domingo (10). Ela foi atingida no abdômen e na coluna e foi operada no Hospital Albert Schweitzer, em Realengo, na Zona Oeste do Rio. A menina já respira espontaneamente e está lúcida.
Ao todo, dez vítimas ainda estão hospitalizadas em seis unidades do estado, duas delas seguem em estado grave.
Ainda no Adão Pereira Nunes, está internado em estado grave um menino, também de 13 anos, baleado no olho direito. Ele foi operado e está sedado no pós-operatório de neurocirurgia. O estudante, que está no  CTI pediátrico da unidade, respira com o auxílio de aparelhos.
O outro estudante em estado grave é o menino de 14 anos internado no Hospital Albert Schweitzer. Ele está sedado, entretanto, apresentou melhora clínica e já acorda quando é chamado. Ele foi baleado no abdômen e na mão.
Ainda no Albert Schweitzer, o menino de 12 anos atingido no abdômen, que está no CTI pediátrico, também apresentou melhoras e já respira espontaneamente, sem ajuda de aparelhos. O quadro dele é estável. Na mesma unidade, um menino de 13 anos, que teve fratura de antebraço, também está estável, em observação, mas sem previsão de alta.
No Hospital Central da Polícia Militar, no Estácio, na Zona Norte, o estudante de 14 anos baleado na cabeça, na mão e na clavícula, passará por uma avaliação médica para verificar a necessidade de uma cirurgia respiratória. Segundo o boletim deste domingo, o menino passa bem e o quadro dele é estável. Ele saiu do CTI pediátrico e está internado na enfermaria.
No Hospital Alberto Torres, em São Gonçalo, na Região Metropolitana, o menino, de 14 anos, que sofreu uma lesão vascular grave no ombro direito, foi operado, passa bem, está estável, lúcido e orientado, no CTI pediátrico.
No Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (Into), no Centro do Rio, estão internados um menino e uma menina, ambos de 13 anos. O menino, baleado no braço, apresenta boa recuperação cirúrgica e está em observação. A menina, baleada nas mãos, também passou por cirurgia e está em observação. Os dois estão na enfermaria pediátrica.
No Hospital Universitário Pedro Ernesto, em Vila Isabel, na Zona Norte, o menino, de 13 anos, baleado na perna e no braço, segue estável e seu quadro clínico evolui bem.
Corpo de atirador ainda está no IML
O corpo do atirador Wellington Menezes de Oliveira, de 23 anos, segue no Instituto Médico Legal (IML) neste domingo (10). Segundo o IML, será dado um prazo de 15 dias para algum familiar fazer a retirada, do contrário, o rapaz será enterrado como "corpo não reclamado".
11 vítimas sepultadas e uma criança cremada
A menina Ana Carolina Pacheco da Silva, de 13 anos, vítima do ataque a escola em Realengo, foi cremada no cemitério do Caju, na Zona Portuária, na manhã de sábado (9). E os corpos de 11 crianças foram enterrados na sexta-feira (8).
Da Redação com G1

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