Bando da Rocinha junta R$ 1,4 milhão, entre dinheiro e joias, para libertar traficante
POR LESLIE LEITÃO
Rio
- O suposto sequestro de um dos traficantes mais procurados Rio durou
pouco mais de 24 horas. Capturado dentro da Favela da Rocinha, na manhã
de quarta-feira, Sandro Luís de Paula Amorim, o Lindinho, Foca ou Peixe,
teria sido libertado depois de sua quadrilha juntar uma pequena
fortuna: R$ 1,4 milhão, entre dinheiro em espécie e diversos objetos de ouro, dentre eles toda a coleção de joias do criminoso.
Um dos chefões do São Carlos, o bandido, que vive escondido na
Rocinha, ainda teria ficado devendo R$ 600 mil aos sequestradores. Ele
teria se comprometido a quitar a dívida em prestações, o chamado
‘credi-crime’.
Segundo informações obtidas por pelo menos três delegacias da Polícia Civil, Lindinho retornou à comunidade no fim da manhã de quinta-feira. À noite, ele teria promovido um churrasco.
A dívida com os sequestradores teria sido paga num dos acessos à favela. Cerca de R$ 400 mil em dinheiro teriam sido reunidos pelo chefão da Rocinha, Antônio Francisco Bonfim Lopes, o Nem. Vários bandidos entregaram seus objetos de ouro.
Os que mais chamaram a atenção foram os do próprio Lindinho: um cordão gigantesco com a letra L e a imagem de Jesus Cristo; quatro anéis que formam um de seus apelidos ( Foca), e um bracelete com três letras L, em referência a Lindinho, Lindão (o já morto Rogério Rios Mosqueira, o Roupinol) e Lindomar (Anderson Rosa Mendonça, o Coelho), chefes do tráfico do São Carlos, no Estácio.
Fuzis voltam a ser vistos nos becos e vielas
O recente episódio do sequestro de Lindinho na localidade do Laboriaux, um dos pontos mais altos da Rocinha, evidenciou o descontrole do território, especialmente depois de Nem ter dado ordens para que os bandidos não exibissem mais fuzis e pistolas para não oprimir a população, tentando assim desviar o foco das operações policiais.
Somado ao assalto ao carro-forte que abastecia um banco, em plena Via Ápia, há duas semanas, o sequestro fez com que a política da discrição mudasse. Ontem, vários fuzis já estavam espalhados por becos da favela.
O descontrole é tanto que, na semana passada, em operação da Polícia Civil, 42 motos roubadas foram apreendidas, contrariando a política de Nem, que proíbe assaltos.
Da Redação com G1
Cordão gigantesco do Lindinho | Foto: Reprodução
Segundo informações obtidas por pelo menos três delegacias da Polícia Civil, Lindinho retornou à comunidade no fim da manhã de quinta-feira. À noite, ele teria promovido um churrasco.
A dívida com os sequestradores teria sido paga num dos acessos à favela. Cerca de R$ 400 mil em dinheiro teriam sido reunidos pelo chefão da Rocinha, Antônio Francisco Bonfim Lopes, o Nem. Vários bandidos entregaram seus objetos de ouro.
Os que mais chamaram a atenção foram os do próprio Lindinho: um cordão gigantesco com a letra L e a imagem de Jesus Cristo; quatro anéis que formam um de seus apelidos ( Foca), e um bracelete com três letras L, em referência a Lindinho, Lindão (o já morto Rogério Rios Mosqueira, o Roupinol) e Lindomar (Anderson Rosa Mendonça, o Coelho), chefes do tráfico do São Carlos, no Estácio.
Fuzis voltam a ser vistos nos becos e vielas
O recente episódio do sequestro de Lindinho na localidade do Laboriaux, um dos pontos mais altos da Rocinha, evidenciou o descontrole do território, especialmente depois de Nem ter dado ordens para que os bandidos não exibissem mais fuzis e pistolas para não oprimir a população, tentando assim desviar o foco das operações policiais.
Somado ao assalto ao carro-forte que abastecia um banco, em plena Via Ápia, há duas semanas, o sequestro fez com que a política da discrição mudasse. Ontem, vários fuzis já estavam espalhados por becos da favela.
O descontrole é tanto que, na semana passada, em operação da Polícia Civil, 42 motos roubadas foram apreendidas, contrariando a política de Nem, que proíbe assaltos.
Da Redação com G1
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