Seap pede ajuda da população para localizar preso que fugiu na Paraíba

Denúncias anônimas podem ser feitas através do 190 e 197.
Ex-mulher do presidiário vive clima de medo após fuga.

Leônio Barbosa é suspeito de vários crimes sexuais, com pelo menos três vítimas de 16, 18 e 40 anos
(Foto: Reprodução/TV Paraíba)

A Secretaria de Administração Penitenciária da Paraíba (Seap) pede ajuda da população para localizar e recapturar o vaqueiro Leônio Barbosa de Arruda, que fugiu escalando o muro da frente da Penitenciária Padrão de Campina Grande na quinta-feira (3) e até esta terça-feira (8) continua foragido. Segundo a Seap, qualquer pessoa que tiver informações sobre a localização do apenado pode entrar em contato com a polícia através dos telefones 190 e 197 e fazer uma denúncia anônima.

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A estudante Marluce Augusto, ex-mulher de Leônio, contou em entrevista à TV Paraíba sobre o clima de medo que vive depois da fuga do suspeito. “Tive que parar toda a minha vida e a da minha filha, principalmente. Passei quatro anos com ele e não tinha medo, mas depois disso fiquei super nervosa”, disse Marluce
Para a mãe de uma das vítimas do suspeito, ficou difícil de dormir depois que ele fugiu do presídio. “Eu não acredito que ninguém mais durma tranquilo. Não sou só eu, acredito que todas as mulheres se preocupam", desabafa Angineide Pereira de Macedo. Ela conta que antes era difícil, mas a família sabia que ele estava preso e não tinha tanta preocupação. Mas agora a coisa mudou. “Eu não temo nem por mim: parte da minha vidavida levaram quando levaram a minha filha”, revela.

O vaqueiro havia sido preso em novembro de 2012, suspeito de violentar e assassinar a estudante Ana Alice Macedo Valentim, de 16 anos, quando ela voltava da escola na cidade de Queimadas, no Agreste paraibano. O preso também foi indicado pela polícia como suspeito de ter estuprado uma jovem de 18 anos e tentado estuprar uma mulher de 40 anos.
Segundo informações da diretoria do presídio, o homem pulou o muro de mais cinco metros da penitenciária e chegou a ser visto pelos agentes penitenciários, que não evitaram a fuga. “Estamos instalando uma sindicância e abrindo um inquériro para apurar as responsabilidades. Alguém deve ter facilitado essa fuga”, acredita o Secretário de Administração Penitenciária, Walber Virgolino.

Mário Luiz (Carioca) com G1