Irmã do senador afastado Aécio Neves estava presa desde 18 de maio, suspeita de corrupção e organização criminosa.
Na terça-feira (20), a Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu converter a prisão preventiva de Andrea Neves
e Frederico Pacheco, respectivamente irmã e primo do senador afastado
Aécio Neves (PSDB-MG), em prisão domiciliar, com monitoramento com
tornozeleira eletrônica.
Por 3 votos a 2, os ministros da turma estenderam a Andrea Neves e
Frederico Pacheco decisão aplicada a Mendherson Souza Lima, ex-assessor
parlamentar do senador Zeze Perrella (PMDB-MG).
Andrea, Frederico e Mendherson são investigados junto com Aécio por
suposta prática de corrupção, organização criminosa e embaraço às
investigações. Eles já foram denunciados e estavam na cadeia desde o
último dia 18 de maio.
Além do recolhimento em casa e do monitoramento eletrônico, ficarão
proibidos de manter contato uns com os outros e de ausentar-se do país
sem autorização judicial, devendo entregar seus respectivos passaportes.
Presa preventivamente (antes de julgamento) no dia 18 de maio no âmbito
da Operação Patmos, Andrea Neves foi denunciada pela suposta prática de
corrupção. Em fevereiro, ela pediu ao empresário Joesley Batista R$ 2
milhões, dinheiro que foi repassado depois em malas de dinheiro a
Frederico Pacheco, primo de Aécio a quem coube transportar o dinheiro de
São Paulo a Minas Gerais, entregue depois a Mendherson Souza Lima.
A defesa de Andrea diz que ela pediu o dinheiro para bancar a defesa de
Aécio Neves na Lava Jato e que foi ao encontro de Joesley para tentar
vender um apartamento de R$ 40 milhões no Rio de Janeiro.
Da Redação com G1
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