Entre os vários volumes dos inquéritos que compõem a investigação sobre a suspeita de desvios milionários nas obras da prefeitura de João Pessoa, para revitalizar a Lagoa, do Parque Solon de Lucena, está um laudo da Polícia Federal que aponta que o secretário Cássio Andrade autorizou um pagamento indevido que beneficiou a empresa COMPECC, vencedora da licitação.
As irregularidades já haviam sido detectadas, mas, mesmo assim, o auxiliar do prefeito, secretário Cássio Augusto Andrade, com o beneplácito do fiscal da obra, engenheiro Eugênio Régis, , ordenou a realização de pagamentos indevidos beneficiando a empresa COMPECC.
Outro dado trazido nos inquéritos é que o superfaturamento total constante no laudo 103/2017 foi de R$ 2.214.059,75 (FEVEREIRO DE 2014), corrigindo para abril de 2017, chega a 3.227.162,15 (mais de três milhões de reais).
Já em outro ponto do inquérito há a constatação irregularidades na concorrência 06/2013, com restrição a competitividade, bem como irregularidade na obra investigada.
Pelo menos quinze empresas adquiriram o edital da licitação, porém, apenas a COMPECC compareceu à reunião para apresentação das propostas, a qual, coincidentemente, ofertou um preço idêntico ao valor que constava no orçamento feito pela PMJP.
O caso segue sob investigação, mas ainda sem explicações para as irregularidades detectadas pelos órgãos competentes. O prefeito de João Pessoa, Luciano Cartaxo, disse que tem interesse na transparência da investigação e dos fatos, mas ainda não explicou o porquê de tantas suspeitas de desvios rondando a obra milionária.
O paradeiro do suposto dinheiro desviado também ainda não foi explicado.
Da Redação com PB Agora
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