Na
primeira saída de Celso Jacob da prisão para trabalhar, a reunião foi
cancelada por falta de quórum. Ele cumpre pena no semiaberto por
falsificação de documentos e dispensa de licitação.
Presidiário do regime semiaberto no Distrito Federal, o deputado Celso
Jacob (PMDB-RJ) foi o único parlamentar a registrar presença na sessão
desta sexta-feira (30) da Câmara. Na primeira saída do deputado do PMDB
da cadeia para trabalhar, a sessão desta sexta foi cancelada por falta
de quórum.
Como não foi alcançado o número mínimo de, pelo menos, 51 deputados
registrados, a sessão não foi aberta na manhã desta sexta. Com isso, não
começou a contar o prazo de 10 sessões para o presidente Michel Temer
apresentar defesa na denúncia de corrupção passiva apresentada pela
Procuradoria Geral da República (PGR).
Condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF),
Jacob responde, em regime semiaberto, por crimes de falsificação de
documentos e dispensa de licitação cometidos enquanto era prefeito de
Três Rios (RJ), em 2003.
O peemedebista foi autorizado na última terça-feira (27),
pelo juiz Valter André Bueno de Araújo, da Vara de Execuções Penais do
DF, a deixar a prisão durante o dia para trabalhar como parlamentar na
Câmara dos Deputados.
De acordo com o gabinete do parlamentar, ele deve voltar para dormir no
Complexo Penitenciário da Papuda, nos arredores de Brasília, onde está
cumprindo a pena todas as noites.
Jacob foi preso pela Polícia Federal (PF) em maio,
no aeroporto Juscelino Kubitschek, em Brasília. Na ocasião, a
assessoria dele disse, por meio de nota, que o deputado fluminense nunca
roubou “um centavo sequer” e reclamou de não poder apresentar novas
provas para provar a inocência do peemedebista ao STF.
Na decisão judicial, o juiz do Distrito Federal determinou que o
parlamentar pode comparecer à Câmara em dias úteis das 9h às 12h e das
13h30 às 18h30.
Caso as sessões excedam o horário, Jacob deve apresentar uma certidão,
emitida pela casa legislativa, atestando que a reunião se estendeu para o
período noturno, sob risco de pena de falta disciplinar.
Da Redação com G1
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