- Eles concordaram em um design e ela vai competir usando este design - disse Razan Baker, porta-voz do comitê, à agência de notícias Reuters. Baker, porém, não tinha maiores informações sobre o formato do véu.
O porta-voz da FIJ, Nicolas Messner, confirmou o acerto para que Shaherkani competisse, mas não deu maiores detalhes. Shaherkani vai competir na sexta-feira.
Entenda a polêmica
Wodjan Shaherkani será a primeira mulher saudita a competir nos Jogos Olímpicos, após pressão do Comitê Olímpico Internacional (COI) para que a Arábia Saudita, o Qatar e Brunei, últimos três países que se recusavam a enviar mulheres à competição, encerrassem suas proibições.
Os sauditas, porém, exigiam que tanto Shaherkani como Sarah Attar, atleta dos 800m, competissem usando o hijab (roupa típica islâmica, que deixa apenas o rosto à mostra). A FIJ, todavia, proibiu que a peça fosse usada, sob o argumento de que seria perigoso numa situação de estrangulamento, posição tradicional do judô.
Por conta disso, a Arábia Saudita ameaçou abandonar os Jogos e o pai da atleta garantiu que a judoca não competiria se não pudesse usar o hijab. O acordo para a participação de Shaherkani, utilizando um design específico para a prática do judô, foi alcançado na segunda-feira.
Mário Luiz (Carioca) com G1
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