quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Pena de Marcos Valério passa de 40 anos de prisão por mensalão do PT

Pena de Marcos Valério passa de 40 anos de prisão por mensalão do PT 
Marcos Valério

O empresário Marcos Valério, apontado como principal operador do mensalão, foi condenado a mais de 40 anos de prisão e a pagar multa de cerca de 3 milhões de reais pelo Supremo Tribunal Federal (STF) nesta quarta-feira, em mais um dia com embates entre relator e revisor do processo.
Essa pena poderá ser reduzida até o fim do julgamento caso os ministros considerarem --por meio de critérios que ainda serão estabelecidos -- que houve uma continuidade entre os crimes e não condutas ilícitas individuais.
O Código Penal brasileiro prevê que réus condenados a mais de oito anos cumpram a pena em regime fechado e estabelece a pena máxima de 30 anos de prisão.
Valério recebeu penas por formação de quadrilha (2 anos e 11 meses), corrupção ativa por irregularidades na Câmara dos Deputados (4 anos e 1 mês), peculato por contratos na Câmara (4 anos e 8 meses), corrupção ativa por contratos no Banco do Brasil (3 anos, 1 mês e 10 dias), peculato por contratos no Banco do Brasil por bônus de volume e do fundo Visanet (5 anos, 7 meses e 6 dias).
Também recebeu penas por lavagem de dinheiro (6 anos, 2 meses e 20 dias), corrupção ativa de parlamentares (7 anos e 8 meses) e evasão de divisas (5 anos e 10 meses). Além disso, foi condenado a pagar multas que somam cerca de 3 milhões de reais.
O relator, ministro Joaquim Barbosa, disse que as multas atribuídas se devem ao elevado patrimônio declarado pelo empresário que, segundo ele, pode ser estimado em 8 milhões de reais.
O ex-ministro-chefe da Casa Civil José Dirceu, considerado mentor e chefe do esquema, e o ex-presidente do PT José Genoino também foram condenados por formação de quadrilha e corrupção ativa a parlamentares, crimes que renderam a Marcos Valério pena de 10 anos e sete meses prisão.
A definição das penas continuará na quinta-feira com a análise das punições aos ex-sócios de Valério Ramon Hollerbach e Cristiano Paz, que também integrariam o chamado núcleo publicitário.
Mário Luiz (Carioca) com Click PB

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