sábado, 22 de março de 2014

Copa afeta apenas 1% dos voos e maior procura é para o São João de Campina


Apenas 10% das passagens disponibilizadas para o período da Copa do Mundo foram vendidas, segundo Anac


Aeroporto João Suassuna, Campina Grande 
Aeroporto João Suassuna, Campina Grande
Apesar de não alterar a rotina dos principais aeroportos brasileiros usados para aviação civil, a Copa do Mundo deste ano afetará até 800 voos ao longo de todo o evento. O número corresponde a 1% do total de voos programados para o período, informaram nessa sexta-feira (21), em entrevista coletiva, autoridades do setor aéreo.

O presidente da Agência Nacional de Aviação, Marcelo Guaranys, informou que, até o momento, apenas 10% das passagens disponibilizadas para o período da Copa do Mundo foram vendidas. Segundo Guaranys, o preço das passagens está, em média, 25% mais baixo, na comparação com o período anterior ao redesenho da malha para o evento.

Entre as cidades-sede, Fortaleza e Natal estão com a maior taxa de ocupação de hotéis durante a Copa, que vai de 12 de junho a 13 de julho. “Mas em todo país, a cidade com maior taxa de ocupação [no período] é Campina Grande, que nada tem a ver com a Copa. Isso por causa da [tradicional] festa de São João”, disse Guaranys.

Os seis maiores aeroportos em termos de movimentação de aviação regular – Guarulhos e Congonhas, em São Paulo, e Viracopos, em Campinas (SP); Brasília (DF) e Galeão (RJ) – não serão afetados por medidas de restrição aérea. “Nenhum dos aeroportos terá 100% de suas operações interrompidas”, garantiu o chefe do Centro de Gerenciamento de Navegação Aérea, coronel Ary Bertolino.

“Entre os 16 aeroportos considerados principais, nas 12 cidades-sede da Copa, nenhum será fechado totalmente. Em alguns terminais, os pousos serão suspensos por algum período, mas as decolagens serão autorizadas”, disse Bertolino, referindo-se aos aeroportos Santos Dumont, no Rio, e da Pampulha, em Belo Horizonte, de Curitiba, Cuiabá, Fortaleza, Manaus e Salvador e do Recife. O aeroporto de São Gonçalo do Amarante, no Rio Grande do Norte, terá apenas algumas decolagens suspensas.

Em um raio de 13 quilômetros dos estádios, o espaço aéreo será restrito a aeronaves de voos regulares previamente autorizadas e., em um raio de 7,5 quilômetros, só poderão operar aviões envolvidos com o evento. As restrições terão início até três horas antes do início das partidas e continuarão por até quatro horas após o término – caso dos jogos de abertura e de encerramento da competição. Nos demais jogos, a restrição será de uma hora antes e entre três e quatro horas depois dos jogos, variando, se houver prorrogação.

Para dar conta da situação, a Força Aérea vem treinando 2,6 mil controladores de voos desde 2012. A Sala Master de Comando e Controle funcionará no Rio de Janeiro e contará com a participação de representantes da Secretaria de Aviação Civil, Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Polícia Federal, Agência Nacional de Vigilância Sanitária, de empresas aéreas e de companhias como a Petrobras, entre outras.

Mário Luiz (Carioca) com Correio

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