sexta-feira, 13 de abril de 2012

Canibais vendiam empada e coxinha de carne humana

Os três monstros recheavam os salgadinhos com pedaços das coxas e nádegas de suas vítimas
Um dos três presos na última quarta-feira acusadas de praticar canibalismo em Garanhuns, que fica a 230 quilômetros do Recife (PE), recheava empadas e coxinhas com carne humana e as vendia nas ruas da cidade. Em entrevista ao site Uol, o delegado Wesley Fernandes, responsável pelo inquérito que investiga a seita e os supostos crimes praticados pelos seus integrantes, afirma que pelo menos três mortes em rituais macabros são atribuídos aos acusados.

Segundo o delegado, a vendedora dos salgadinhos com carne humana era Isabel Cristina Pires da Silveira, de 51 anos. Ela confessou em depoimento que colocava restos das vítimas - retirados das coxas e das nádegas dos cadáveres - nos ‘quitutes' vendidos pela cidade. "Uma pequena quantidade de carne desse ritual que o trio realizava servia para rechear essas empadas. Ela era vendedora ambulante conhecida aqui na cidade, vendia em bares e restaurantes, circulando pelas ruas. Com certeza muita gente comeu empada vendida por ela", disse o delegado ao Uol.

O trio é suspeito de matar ao menos oito mulheres
Também foram presos Jorge Beltrão Negromonte da Silveira, de 50 anos, e Bruna Cristina Oliveira da Silva, 25. Eles são acusados do assassinato de duas mulheres em Garanhuns e outro ocorrido em Olinda, na Região Metropolitana do Recife, em 2008.

Os canibais comiam a carne porque acreditavam que isso era um ritual de purificação. Parte da carne era servida a uma criança de 5 anos que morava com o trio e seria filha de uma das vítimas. "Tratava-se de um mesmo ritual em que eles matavam a vítima com arma branca, drenavam o sangue do cadáver, esquartejavam o corpo, comiam uma parte da carne e enterravam os demais pedaços", detalhou o delegado Wesley na entrevista.

Mário Luiz (Carioca) com Meia Hora

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