sexta-feira, 1 de abril de 2011

Adolescente de 14 anos é agredido por colega dentro da sala de aula

 Os casos de violência nas escolas de Campina Grande continuam preocupando pais, alunos e professores. Desta vez, a ocorrência foi registrada no interior de uma sala de aula da Escola Estadual Nossa Senhora do Rosário, no bairro da Prata, em Campina Grande. O fato ocorreu na tarde da última quarta-feira. Dia 30, e teve como vítima um estudante de 14 anos, aluno da 6ª série do ensino fundamental. Ele foi agredido por uma colega de sala que usou uma caneta para feri-lo nas costas durante uma aula de história. Parte do objeto ficou presa nas costas da vítima e foi necessário levá-lo para o hospital.
A direção do estabelecimento informou que o garoto agredido já é acompanhado pelo Conselho Tutelar, em decorrência de outros problemas causados na escola.
De acordo com a mãe do menino, uma dona de casa de 38 anos, moradora do bairro de Bela Vista, a agressão teve início após uma discussão. O adolescente estaria na frente do quadro negro da sala de aula e se recusou a sair depois que a colega pediu. Inconformado por não estar conseguindo ver as lições no quadro, a aluna agrediu o adolescente.
O golpe feriu a vítima de forma superficial, mas provocou sangramento. Levado para o hospital, os médicos atestaram que parte da caneta, ficou dentro de pele e um procedimento cirúrgico simples deverá ser feito para retirada do mesmo.
A reportagem do Diário da Borborema foi até a Escola Estadual Nossa Senhora do Rosário e descobriu que o adolescente tido como vítima, já é bastante conhecido dos gestores da unidade. De acordo com a diretora geral do local, Evelane Pinto, o ato de violência pode ter sido gerado como consequência do próprio comportamento irregular da vítima.
"Ele já contabiliza vários problemas no colégio, inclusive, já é até acompanhado pelo Conselho Tutelar. Convidei a mãe dele para ela ser voluntária da escola, e também frequentar a unidade para conferir o quanto seu filho nos dá trabalho. Nós estamos tomando as providências e ambos os estudantes estão afastados. A menina, na qual figura como acusada, nunca nos deu nenhum problema e de acordo com a professora que estava na sala de aula, ela deve ter agido em um ato de defesa, pois já não aguentava as provocações do menino", comentou.
A mesma versão dada pela gestora, foi apresentada pela coordenadora pedagógica do educandário. Segundo Maria José Cunha, o menino já tem um histórico de mau comportamento. "Ele não gosta de assistir aula e vive brigando com os amigos de sala. A violência não pode ser justificado, de forma alguma, porque aqui é um local de aprendizagem, no entanto, as famílias devem entender que a escola não existe para resolver todos os problemas do convívio social", declarou.

Da Redação com O Norte

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