quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Vigilância constata irregularidades no Mercado Central em João Pessoa

De acordo com o órgão, mais de 90% dos produtos não têm registro.
Inspeção atende à determinação da Fazenda Pública de João Pessoa.

De acordo com a Vigilância Sanitária, mais de 90% dos produtos não tinham registro (Foto: Walter Paparazzo/G1) 
De acordo com a Vigilância Sanitária, mais de 90%
dos produtos não tinham registro
(Foto: Walter Paparazzo/G1)
A Vigilância Sanitária de João Pessoa constatou, na manhã desta quinta-feira (20), diversas irregularidades em boxes que vendem produtos de origem animal no Mercado Central. Entre os problemas encontrados pelos fiscais estão o acondicionamento dos alimentos em temperatura inadequada, ambiente sujo e falta registro dos órgãos competentes.
A inspeção foi feita após determinação do juiz Marcos Coelho de Sales, da 1ª Vara de Fazenda Pública, e a vistoria aconteceu em boxes que comercializam carnes, peixes, aves e produtos de origem animal. Alguns comerciantes demonstram revolta durante a operação e policiais da Força Tática também foram acionados.
Polícia Militar participou da inspeção para conter eventual tumulto (Foto: Walter Paparazzo/G1) 
Polícia Militar participou da inspeção para conter
eventual tumulto (Foto: Walter Paparazzo/G1)
O coordenador do Setor de Alimentos da Vigilância Sanitária Municipal, Felizardo Job e Meira,  informou que a ação acontece desde a terça-feira (18). Não foi informado quantos boxes já foram inspecionados. “No entanto, mais de 90% estão sem registro e expostos a temperatura ambiente”, disse.
Ainda de acordo com Felizardo Job, alguns freezers foram interditados e ficarão por 90 dias à disposição da gerência da Vigilância Sanitária. “Quantos aos produtos apreendidos, deverão ser incinerados ou vão para o aterro sanitário”, acrescentou Job, que garantiu que as fiscalizações serão intensificadas.
Riscos para o consumidor
Felizardo Job explicou ainda que os males causados à saúde do consumidor que compra esse tipo de alimento vão desde uma infecção intestinal à morte. “É um produto perecível exposta em situação de contaminação. Caso o consumidor compre um produto como esses, pode vir até a morrer dependendo da bactéria que causou a infecção".

Mário Luiz (Carioca) com G1

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