quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Mansão do delator do DEM é leiloada por R$ 3,5 milhões em Brasília

Três interessados tentaram arrematar o imóvel no leilão do TJ.

Imóvel foi comprado por uma construtora de Minas Gerais.

A casa do delator do mensalão do DEM, Durval Barbosa, localizada no Lago Sul, em Brasília, foi arrematada na tarde desta quinta-feira (29) por R$ 3,5 milhões. Esta foi a segunda tentativa do Tribunal de Justiça do Distrito Federal de leiloar o imóvel.
 Mansão do delator do esquema do mensalão do DEM, Durval Barbosa, no Lago Sul, bairro nobre de Brasília, que foi arrematada em leilão judicial nesta quinta-feira (29) por R$ 3,5  milhões   (Foto: Celso Junior/AE) 
Mansão do delator do esquema do mensalão do DEM, Durval Barbosa, no Lago Sul, bairro nobre de Brasília, que foi arrematada em leilão judicial nesta quinta-feira (29) por R$ 3,5 milhões (Foto: Celso Junior/AE)
Procurador e diretor da construtora mineira que adquiriu a residência, Carlos Evandro de Oliveira disse que o negócio foi positivo. Ele afirmou que conhecia o escândalo envolvendo Barbosa, mas que isso não fez diferença na hora de arrematar a casa.
De acordo com o leiloeiro administrativo do tribunal, Vilson Soares, três pessoas tentaram adquirir o imóvel, dando entre 8 e 10 lances. Ele disse que não constam pendências da mansão nos autos do processo. Soares também falou que não é possível estimar quanto tempo vai demorar para que os novos donos tenham acesso à casa.
A residência fica na QL 10 do Lago Sul, região nobre de Brasília, tem cerca de 800 m² e foi avaliada em R$ 4,3 milhões. O tribunal colocou o imóvel à venda porque ela teria sido comprada com dinheiro público desviado de contratos entre o governo do Distrito Federal e empresas de informática. Na primeira vez que ela foi a leilão, não houve oferta, segundo o TJ.
Escândalo
Ex-secretário de Relações Institucionais do governo do DF, Durval Barbosa é o delator do suposto esquema de corrupção que ficou conhecido como mensalão do DEM de Brasília.
O suposto esquema de pagamento de propina foi descoberto depois que a PF deflagrou, em novembro de 2009, a operação Caixa de Pandora, para investigar o envolvimento de deputados distritais, integrantes do governo do DF, além do então governador José Roberto Arruda e de seu vice, Paulo Octávio, em irregularidades. Octávio e Arruda sempre negaram envolvimento com o suposto esquema de propina.
A investigação levou à prisão e à cassação de Arruda. Paulo Octávio assumiu o governo, mas renunciou para defender-se das acusações.
Da Redação com G1

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