sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Na mão do inimigo: ressurgimento de ‘cacique’ da política da PB depende dos passos de Cássio

Na mão do inimigo: ressurgimento de ‘cacique’ da política da PB depende dos passos de Cássio
NA MÃO DO INIMIGO: aposentadoria ou o ressurgimento de importante ‘coronel’ da política da PB dependerá dos passos de Cássio


A ocupação de espaços na política depende, em muitos casos, dos passos dados pelos adversários. É nesta verdadeira encruzilhada que pode ser definido o atual momento vivido pelo ex-governador José Maranhão (PMDB), que aguarda com ansiedade os passos do grupo político do governador Ricardo Coutinho (PSB) com vistas a 2014 para, só assim, poder tomar alguma decisão concreta.



Sonhando em disputar mais uma vez o mandato de senador, Zé Maranhão cruza os dedos para ver o seu algoz, Cássio Cunha Lima (PSDB), mais uma vez disputando o Palácio da Redenção. Tal articulação, no entanto, ajudaria o mestre de obras para, consequentemente, ser o companheiro de Ricardo numa chapa majoritária no próximo pleito estadual.



A conjuntura ajudaria José Maranhão pois, sem Cássio e, necessitando de bases no interior do Estado, Ricardo Coutinho acabaria procurando, como última opção, o experiente ‘coronel’ de Araruna e hoje ex-aliado para uma parceria política.



Outro fator que hoje também pesa desfavorável a Zé, diz respeito a possibilidade de manutenção da dobradinha vitoriosa de 2010, protagonizada pelos dois agentes políticos Cássio e Ricardo. Se mantida a conjuntura de 2010 também em 2014, com PSB e PSDB no mesmo palanque, Maranhão acabaria virando carta fora do jogo, visto que o líder da família Cunha Lima já externou completo descontentamento com uma possibilidade de parceria com o seu rival histórico.


Contra Maranhão, também pesa o fato de Cássio abraçar uma outra postulação ao Senado Federal, desta vez, apoiando o vice-governador Rômulo Gouveia na disputa pela vaga no Congresso Nacional.


A ‘paquera’ de Zé com o projeto de Ricardo, tem uma explicação: como deu garantias de que Veneziano (PMDB) é candidato, enfraquece a tese de uma chapa puro-sangue, pois o PMDB terá que acomodar na majoritária partidos simpatizantes à oposição na Paraíba.


 Portanto, cabe a Zé Maranhão continuar a torcer pela tese de rompimento entre Cássio e Ricardo em 2014.


Enquanto uns torcem pela união, para Zé Maranhão, o racha é o ideal, afinal de contas nunca é bom ser oposição. Cabendo a Cássio a aposentadoria, ou a valorização do ‘Barão’ de Araruna.


Mário Luiz (Carioca) com PB Agora

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