Governo espera elevar em 80% arrecadação com royalties de mineração
Principal
motivo do aumento é a mudança na base de cálculo, pois a taxa passará a
incidir sobre o faturamento bruto das empresas. Atualmente, ela é
cobrada sobre o faturamento líquido
O ministro de Minas e Energia (MME), Fernando Coelho Filho, disse que a arrecadação do governo com os royalties de mineração deve aumentar 80% com as mudanças apresentadas nesta terça-feira, 25. Em 2016, o governo arrecadou R$ 1,8 bilhão com a Compensação Financeira pela Exploração Mineral (CFEM).
O
ministro de Minas e Energia (MME), Fernando Coelho Filho, disse que o
governo decidiu não alterar, por meio dessas três MPs, a restrição à
exploração de empresas estrangeiras em projetos de mineração em regiões
de fronteira.
Foto: Divulgação
Se a estimativa estiver correta, as receitas com o royalty
do setor devem subir R$ 1,44 bilhão, atingindo R$ 3,24 bilhões em 2018. A
divisão desses recursos vai permanecer inalterada, de acordo com o
ministro: 12% ficam com a União, 23% com Estados e 65% com municípios.
"O aumento da
arrecadação vai ajudar os Estados e municípios", disse o secretário de
Mineração do MME, Vicente Lôbo, ao ser questionado sobre as dificuldades
financeiras dos municípios e Estados produtores.
O
principal motivo do aumento da arrecadação com a CFEM é a mudança na
base de cálculo, pois a taxa passará a incidir sobre o faturamento bruto
das empresas. Atualmente, ela é cobrada sobre o faturamento líquido,
excluindo os custos com o transporte do minério.
A nova sistemática de cobrança do royalty da mineração
vai entrar em vigor em novembro. A taxa vai cumprir noventena a partir
da publicação da Medida Provisória, que deve ocorrer na quarta-feira,
26, no Diário Oficial da União.
Apesar disso, não deve haver aumento de arrecadação em
2017, pois a CFEM é recolhida dois meses depois de apurada. Assim, as
cobranças a maior feitas em novembro só entram no caixa do governo em
janeiro.
O presidente Michel Temer e o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, durante o evento no Palácio do Planalto.
Foto: REUTERS/Adriano Machado
Além da mudança nos royalties, o governo também está
criando, por meio de MP, a Agência Nacional de Mineração (ANM), agência
reguladora para o setor que vai substituir o Departamento Nacional de
Produção Mineral (DNPM).
O ministro disse que as três medidas provisórias sobre o
setor minerário devem gerar amplo debate no Congresso. Segundo ele, a
expectativa do governo sobre essas discussões é positiva. "Esperamos
retomar os investimentos e gerar empregos no setor de mineração",
afirmou.
Coelho Filho disse que o governo decidiu não alterar,
por meio dessas três MPs, a restrição à exploração de empresas
estrangeiras em projetos de mineração em regiões de fronteira. Esse tema
deve ser tratado em outro momento, disse ele.
Ainda segundo o ministro, o governo ainda não concluiu
as discussões a respeito da extinção da Reserva Nacional do Cobre
(Renca), área rica em ouro e outros minérios. A reserva, com cerca de 46
mil quilômetros quadrados, localizada entre os Estados de Amapá e Pará,
foi criada por decreto em 1984.
De acordo com o ministro, porém, o governo já decidiu
que vai regularizar a mineração na Renca. Com isso, as lavras concedidas
até 1984, antes da criação da reserva, serão preservadas, e aquelas
solicitadas depois desse prazo serão extintas.
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