quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Gianecchini ficará quatro dias no hospital para prosseguir com o tratamento

Rio  - Reynaldo Gianecchini está novamente internado no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, para continuar o tratamento contra o câncer linfático. O ator vai ficar isolado durante quatro dias e só se comunicará com a família e os amigos por torpedos no celular e por e-mails.


Morte do pai

O ator passou por mais um momento difícil na última segunda-feira: a morte do pai. Gianecchini se despediu do pai durante o enterro no Cemitério Bom Pastor, em Ribeirão Preto. Emocionado, o ator, que também luta contra um câncer, usou um lenço para enxugar as lágrimas e ficou boa parte do tempo abraçado à mãe, Heloisa. Gianecchini usou óculos escuros durante todo o enterro e no momento em que o caixão desceu ao túmulo, uma salva de palmas levou o ator ao choro.


Segundo a assessora de imprensa de Gianecchini, Márcia Marbá, o ator seguiu no domingo para Ribeirão Preto, onde o pai estava internado, para ficar perto da família. Ela contou que encontrou o ator no aeroporto e ele disse que o pai não estava muito bem.

Reynaldo Cisoto Gianecchini, 72 anos, conhecido carinhosamente como Patão, morreu na manhã de segunda-, vítima de câncer no fígado e pâncreas. A informação foi confirmada pela assessoria do Hospital São Lucas, em Ribeiro Preto, onde Reynaldo estava internado. Uma funcionária do curso Anglo, de Araçatuba, onde Reynaldo trabalhava, que não quis se identificar, também confirmou a informação por telefone, mas disse que não podia falar mais nada por orientação da família.
Professor de química em cursos pré-vestibular, o pai do ator estava afastado da instituição de ensino desde o início do ano para se tratar de um câncer no pâncreas. “Ele era muito querido pelos alunos e as meninas até o chamavam carinhosamente de ‘sogrão’”, contou um outro funcionário do colégio.

Giane levou o pai à cirurgia espiritual

Uma relação entre pai e filho marcada pela cumplicidade, união e fé. Em março deste ano, o ator acompanhou o pai ao Instituto de Medicina do Além, localizado em Franca, no interior paulista. Lá, ele foi submetido a uma cirurgia espiritual com o médium João Berbel, que incorpora o espírito do Dr. Alonso, um médico que viveu na cidade no século passado e se tornou conhecido por ajudar somente os empobrecidos e esquecidos.
No Instituto, que funciona aos sábados e atende cerca de três mil pessoas por semana gratuitamente, o atendimento é composto por consulta e cirurgia espiritual. Na consulta, a pessoa recebe a “água com energia” — água normal, acrescida de fluidos curadores — que deve ser ingerida durante uma semana, de acordo com a recomendação do mentor espiritual. Na semana seguinte é realizada a cirurgia, através de médiuns incorporados. Recomenda-se três dias de repouso.

Como a cirurgia espiritual não é feita no corpo físico, mas sim no corpo espiritual, ela não deixa cortes. “A cura através da cirurgia espiritual depende da fé e do merecimento de cada ser. E a fé é o pensamento levado a Deus”, explica o médium Augusto César Silva.

Descoberta do câncer

Gianecchini descobriu o câncer no sistema linfático durante sua internação, no Hospital Sírio-Libanês, para o tratamento de uma faringite crônica. Ele deu entrada na unidade no dia 1º de agosto, porém, somente no dia 10 do mesmo mês é que a doença foi confirmada como um tipo de linfoma não-Hodgkin.

No dia 26, alguns dias após ter iniciado o tratamento de quimioterapia, Giane recebeu alta. “Estou forte e essa minha força vem em grande parte por esse amor e carinho que eu recebo dos amigos”, agradeceu, otimista, na ocasião. Segundo informações, ator já raspou a cabeça para não notar a evolução da queda dos fios.

O ator foi buscar no espiritismo o auxílio para a cura de seu câncer linfático. O médium João Berbel, do Instituto Medicina do Além, de Franca (interior de São Paulo), que também operou o pai do ator, realizou a cirurgia espiritual durante uma visita a Giane ainda no Hospital Sírio-Libanês. “Sabemos que este é um dos tipos de câncer que mais agride o corpo humano e é raro. A cirurgia espiritual entra como um complemento ao tratamento da medicina convencional”, explica o espírita.

Da Redação com O Dia 
Foto: Guilherme Piga/ Ag. News

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