quarta-feira, 10 de abril de 2013

Suspeito de matar estudante é transferido para presídio PB 1

Jefferson foi trasferido após determinação do secretário.
Ele já havia sido levado para outro presídio na manhã de quarta-feira (10).

Jefferson Oliveira foi transferido para o presídio do Roger (Foto: Walter Paparazzo/G1) 
Mais cedo, Jefferson Oliveira havia ido para ao
presídio do Roger (Foto: Walter Paparazzo/G1)
Por volta das 15h30 desta quarta-feira (10) o suspeito de ter matado a estudande Fernanda Ellen foi transferido para o Complexo Penitenciário de Jacarapé (PB1), em João Pessoa. O suspeito já havia sido transferido para o Presídio do Roger, também na capital, na manhã desta quarta. Jefferson Luís Oliveira Soares, de 25 anos, confessou ter matado e escondido o corpo da estudante Fernanda Ellen, de 11 anos. A Justiça decretou na terça-feira (9) a prisão preventiva do suspeito.
De acordo com o tenente-coronel Arnaldo Sobrinho a determinação de transferência foi feita pelo secretário de Administração Penitenciária, Wallber Virgolino, por conta das informações da inteligência. “A transferência foi autorizada e fizemos a operação para a condução de Jefferson para o PB1”.
Na segunda-feira (8), a Polícia Civil conseguiu elucidar o desaparecimento da menina, que durou três meses. O corpo, que a polícia acredita ser da estudante, estava enterrado na casa do suspeito, que é vizinho da família, no bairro Alto do Mateus, em João Pessoa. Jefferson Luis foi preso em flagrante por ocultação de cadáver. Ele ainda tem outro processo criminal, por lesão corporal e invasão domiciliar no ano de 2010.
O delegado que conduziu o caso, Aldrovilli Grisi, explicou que o celular de Fernanda Ellen foi peça fundamental para elucidação do crime. A polícia chegou até Jefferson a partir da identificação do destino do celular, que foi trocado por pedras de droga dias depois de ter sido roubado de Fernanda.
Isso foi possível porque, depois de matar a estudante e enterrar o corpo, o suspeito recebeu R$ 200 da rescisão do contrato de trabalho como vigia em uma obra no Alto do Mateus, em João Pessoa, e usou o dinheiro para comprar mais droga, que foi consumida com uma mulher não identificada dentro de uma pousada no Centro da cidade. Quando a droga acabou, ele entregou o celular de Fernanda a essa mulher para que ela o trocasse por mais pedras de crack.

Mário Luiz (Carioca) com G1

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