domingo, 13 de março de 2011

Multidão lota as ruas do Centro do Rio após desfile do Monobloco

Segundo a RioTur, 500 mil pessoas passaram pela Avenida Rio Branco.
Apresentação durou mais de 3 horas e contou com 160 batuqueiros.

Monobloco (Foto: Alba Valéria Mendonça / G1) 
Desfile do Monobloco durou cerca de três horas no Centro do Rio (Foto: Alba Valéria Mendonça / G1)

Foi como se os deuses lamentassem o término da folia. A chuva fina que abriu o desfile do Monobloco, na Avenida Rio Branco, no Centro do Rio, às 9h deste domingo (13), voltou cair com mais intensidade no final, quando as cerca de 500 mil pessoas que seguiam o bloco chegaram ao fim do trajeto, na Cinelândia, três horas depois.
O número, que é um recorde do bloco, foi divulgado pela RioTur, no início desta tarde. Ano passado o grupo arrastou cerca de 350 mil foliões pela região.
Com mais de 70 músicas, do samba ao xote, do rock ao funk, Pedro Luiz, Pedro Quental, Alexandre Momo, Renato Biguli, Fábio Allman e 160 batuqueiros fizeram a alegria da galera que desde as primeiras horas da manhã aguardavam a saída do bloco, na concentração na Avenida Presidente Vargas.
Zacarias e Michael Jackson ressuscitam no Monobloco (Foto: Alba Valéria Mendonça/G1)Zacarias e Michael Jackson ressuscitam no Monobloco (Foto: Alba Valéria Mendonça/G1)

Nem a chuva fina que de vez em quando insistia em cair esfriou a animação. O esquenta começou com o samba em homenagem ao 11º desfile do Monobloco e logo depois atacou de "Aquarela brasileira", de Silas de Oliveira. O secretário de Turismo Antônio Pedro Figueira de Melo apareceu para prestigiar o bloco, mas nem chegou a desfilar.
Ao longo da avenida, o Monobloco contagiou cantando marchinhas de Zé Kéti, prestou homenagem ao bloco Cacique de Ramos, e apresentou versões carnavalescas para hits de Hildon, como "Na rua, na chuva, na fazenda", de Paralamas do Sucesso, de Claudinho e Buchecha, de Dona Ivone Lara, de Zé Ramalho, de Alceu Valença e um sem número de sambas da Mocidade Independente de Padre Miguel, da Portela e da Estação Primeira de Mangueira.
"O bom do Monobloco é que eles tocam de tudo", definiu a estudante Joyce Nascimento, que saiu da Ilha do Governador para seguir o trio elétrico no Centro do Rio.
O final apoteótico, na Cinelândia, ainda teve meia hora de música a mais, com canções de Jorge Benjor, como "Taj Mahal" e "Fio Maravilha". E quando a os percussionistas pararam, a multidão entrou em cena e em coro gritou: "parou porque, porque parou". E para quem já sentia saudades do Monobloco, o cantor Pedro Luiz avisou que no próximo sábado (19) tem ensaio do Monobloco na Fundição Progresso, no Centro.
"O carnaval acabou, mas a folia continua", disse o cantor.
Monobloco (Foto: Alba Valéria Mendonça / G1)Monobloco (Foto: Alba Valéria Mendonça / G1)
Da Redação com G1

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