terça-feira, 8 de novembro de 2011

Justiça nega habeas corpus para coronel acusado de matar juíza

Tenente-coronel Cláudio Oliveira é acusado pelo MP de ser o mandante do assassinato de Patrícia Acioli Foto: Bruno Gonzalez

RIO - A Justiça negou nesta terça-feira o pedido de habeas corpus para o coronel Cláudio Luiz de Oliveira, ex-comandante do 7º BPM (São Gonçalo), suspeito de assassinar a juíza Patrícia Acioli. De acordo com informações do site G1, a decisão é da 3ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio. A Secretaria de Segurança nomeou, na semana passada, os oficiais que vão julgar, administrativamente, o coronel e o tenente Daniel Santos Benitez, apontado como um dos executores do crime . Os dois oficiais, que estão presos no presídio de segurança máxima Bangu 1, no Complexo Penitenciário de Gericinó, poderão até ser expulsos da corporação.
Na quarta-feira, os 11 policiais militares acusados pela morte da magistrada participarão de uma audiência sobre o caso na 3ª Vara Criminal de Niterói. A audiência, designada pelo juiz Peterson Barroso Simão, deve começar a partir das 9h. De acordo com o Tribunal de Justiça, entre os dias 9, 10, 11, 16, 17 e 18 de novembro serão ouvidas 14 testemunhas de acusação e aproximadamente 130 de defesa.
A juíza Patrícia Lourival Acioli, então titular da 4ª Vara Criminal de São Gonçalo, foi assassinada com 21 tiros na noite de 11 de agosto deste ano, na porta da sua casa no bairro de Piratininga, em Niterói. À frente da 4ª Vara Criminal de São Gonçalo, ela era responsável por processos que investigavam autos de resistência (mortes de suspeitos em confrontos com a polícia) forjados por PMs.

Da Redação com Extra

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