sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Oscar Niemeyer recebe última homenagem no Rio de Janeiro

Velório de Oscar Niemeyer no Palácio da Cidade
Velório de Oscar Niemeyer no Palácio da Cidade Foto: Gabriel de Paiva / O Globo
RIO - Oscar Niemeyer recebe, na manhã desta sexta-feira, a última homenagem dos brasileiros. O velório do arquiteto, no Palácio da Cidade, sede do governo municipal do Rio de Janeiro, está marcado para começar às 8h. O corpo chegou ao Rio pouco depois das 22h de quinta-feira e foi transportado em carro fúnebre até o palácio. Durante a noite houve um velório reservado à família e alguns amigos.
O corpo está no salão principal, no segundo andar do palácio, e o público terá até as 15h para se despedir de Niemeyer. O enterro será às 17h, no cemitério São João Batista. Niemeyer morreu, aos 104 anos, na quarta-feira, em decorrência de uma infecção respiratória.
Na tarde de ontem, a despedida a Niemeyer aconteceu em Brasília. Em clima de grande comoção, autoridades e parentes estiveram presentes no velório do arquiteto, em cerimônia no Palácio do Planalto.
O cortejo fúnebre teve início pouco antes das 15h, quando o corpo foi trazido pela rampa principal de acesso ao Salão Nobre por cadetes da Polícia Militar do Distrito Federal. Ele chegou em carro aberto do Corpo de Bombeiros, vindo do aeroporto de Brasília, pela principal via da capital.
Na rampa, os dragões da Independência estavam perfilados para a passagem do corpo de Niemeyer, velado até as 20h, de onde seguiu para o Rio de Janeiro. O velório reuniu cerca de quatro mil pessoas, depois de uma hora fechado para familiares e autoridades.
Pouco antes da chegada do corpo, a presidente Dilma Rousseff desceu ao Salão Nobre acompanhada da viúva do arquiteto, Vera Lúcia Niemeyer. Ao lado de familiares, Dilma e Vera Lúcia recepcionaram o caixão no alto da rampa. A presidente se emocionou neste momento.
Oscar Niemeyer estava internado desde o dia 2 de novembro no Hospital Samaritano, onde vinha sendo submetido a hemodiálise e fisioterapia respiratória. Nos últimos dias, exames laboratoriais apresentaram piora. Após uma parada cardíaca na manhã de quarta, ele foi sedado. À noite, não resistiu e morreu em função de complicações de uma infecção respiratória. Ele completaria 105 anos no dia 15 de dezembro.

Mário Luiz (Carioca) com Extra

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