sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Socialite campinense é presa no Rio por assassinato

A renomada nutricionista campinense Carmem Bastos Perazzo, 35 anos, mais conhecida por Carmem Spá, residente no bairro do Mirante, não suportou o iminente escândalo que rodeou a sua vida no último final de semana e resolveu se entregar à Justiça do Rio de Janeiro. Ela foi presa, na noite da última terça-feira, dia 10, e levada para a 5ª Delegacia de Polícia, situada na avenida Gomes Freire - Centro. Carmem foi condenada a 15 anos de reclusão por ser mandante do assassinato do seu ex-marido, o empresário carioca Cláudio Luiz Perozzo, 34 anos, fato ocorrido há 13 anos.
A polícia acredita que a nutricionista resolveu se apresentar no Rio de Janeiro para evitar escândalos em Campina Grande. Carmem pertencia à elite da cidade, inclusive com destaque nas colunas sociais dos jornais da Paraíba.
Após ser apresentada na 5ª DP, o advogado criminalista José Carlos Tórtima, representante da nutricionista, apresentou o resultado de uma ultra-sonografia, comprovando que a sua cliente está grávida e, consequentemente, solicitando prisão especial. Ela foi levada para o a Casa de Custódia Joaquim Ferreira, no presídio de Bangu 8, reservado a pesssoas com nível superior e com celas individuais, onde deverá cumprir, no mínimo, um terço da sua pena, algo em torno de cinco anos de detenção, até chegar a uma progressão de pena e, consequentemente, liberdade condicional.
De acordo com Viviane, atendente técnica da 5ª DP, o mandado de prisão da condenada foi expedido pelo juiz do 1º Tribunal do Juri, Fábio Uchoa. Carmem recorreu em todas as instâncias judiciais e não conseguiu provar inocência em nenhuma. Homens da Divisão de Capturas da Polinter já estavam em Campina Grande para cumprir o mandado de prisão expedido pela Justiça do Rio de Janeiro.
O empresário Cláudio Luiz Perozzo foi assassinato em 1997 e a polícia concluiu que a sua esposa era a mandante do crime. Na época, Cláudio era 11 anos mais velho que Carmem. De acordo com a apuração policial, o casamento não estava bem e Carmem comunada com um suposto amante, de nome, José Vieira de Santana Júnior, resolveu mandar matar o esposo. Para o “serviço”, contraram o pistoleiro Carlos Magalhães Antunes, o chamado “Carlinhos do Sítio”. Ele foi preso e revelou ter recebido a quantia de R$ 10 mil para o cumprir a execução.
Segundo as investigações, o motivo principal do crime fora uma apólice de seguro de vida de Cláudio no valor de R$ 540 mil, que beneficiava diretamente Carmem. O falecido deixou ainda para Carmem três apartamentos na Barra da Tijuca.

Da Redação Com O Norte

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