segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Polícia Civil realiza vistoria na Draco

Rio - O corregedor interno da Polícia Civil, Gilson Emiliano Soares, chegou à Delegacia de Repressão às Ações  Criminosas Organizadas (Draco) no início da manhã desta segunda-feira. Ele participa de uma varredura na unidade ao lado de outros agentes, um dia após o chefe de Polícia Civil, Allan Turnowski, ter determinado o fechamento da delegacia após receber denúncias de que policiais teriam participado de procedimentos ilícitos e arquivado alguns inquéritos sob o pretexto de receber alguma vantagem econômica.
Foto: Alexandre Vieira / Agência O Dia

Policiais da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core) estão de plantão na porta da Draco, de onde ninguém sai ou entra, para evitar que qualquer documento da unidade | Foto: Alexandre Vieira / Agência O Dia
Soares afirmou ainda que Turnowski foi avisado de que os policiais lotados naquela unidade teriam arquivado os inquéritos ligados a empresários e também a prefeituras. Na varredura dessta manhã, os agentes buscam documentos, computadores, arquivos e boletins de ocorrências que poderiam comprovar alguma irregularidade.


O delegado Cláudio Ferraz, chefe da Draco, também participa da vistoria. Sob seu comando, a delegacia foi responsável pela prisão de mais de 700 milicianos, em sua maioria, policiais civis e militares. Ele é homem de confiança do secretário de Segurança Pública, José Mariano Beltrame e, esta semana, será nomeado diretor da Contra-Inteligência da Secretaria.


De acordo com Turnowski, o fechamento da Draco foi determinado por ele, que antes comunicou a decisão ao secretário Beltrame.


A ação é um desdobramento da Operação Guilhotina, desencadeada na última sexta-feira e que já prendeu 38 dos 45 procurados - inclusive policiais civis e militares.


Da Redação com O DIA

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