sábado, 1 de junho de 2013

CG: Trabalho infantil durante do São João é tema de reunião

Procurador do MPT também destacou a exploração sexual de crianças e adolescentes

 Faltando poucos dias para a abertura do ‘Maior São João do Mundo’, o procurador do Trabalho Marcos Antonio Almeida reuniu-se com os Conselhos Tutelares de Campina Grande para debater estratégias de combate ao trabalho infantil durante os festejos de São João. O objetivo é organizar uma intervenção conjunta, envolvendo vários órgãos. A reunião foi realizada na Casa dos Conselhos.
Participaram da reunião representantes do Conselho Municipal de Defesa da Criança e do Adolescente, Polícia Civil, Ministério Público Estadual, Vara da Infância e Juventude, Secretaria de Saúde, Conselhos Tutelares e Secretaria Municipal de Assistência Social. “Todos os órgãos públicos precisam atuar de forma articulada para combater o trabalho infantil durante os festejos juninos. Desse modo, a atuação de um órgão potencializa a atuação do outro, trazendo mais efetividade para a resolução do problema. Daí a importância dessa reunião”, destacou o procurador do Trabalho, lembrando que, durante período de festa, muitos crianças e adolescentes trabalham em diversas atividades, comercializando comidas típicas (milho, amendoim), guardando carros (flanelinhas), catando latas de alumínio e outros materiais recicláveis.
Na ocasião, foram abordados casos emblemáticos sobre violência de crianças e adolescentes na cidade e discutidas estratégias para combater essas situações. Entre os temas discutidos, está a exploração do trabalho infantil, em todas as suas formas.

Também foram debatidas ações de prevenção e a eficácia das medidas de proteção. O MPT anunciou que promoverá uma campanha educativa sobre o trabalho infantil durante o São João. De acordo com o procurador do Trabalho Marcos Almeida , a ideia é trazer uma reflexão sobre o papel da sociedade nessa questão. “É preciso que os órgão públicos façam o seu papel. Não se pode esquecer, ainda, a responsabilidade dos pais dessas crianças e adolescentes. Mas a sociedade também precisa fazer a sua parte, denunciando casos de exploração e não comprando produtos comercializados por crianças e adolescentes”, concluiu.

Mário Luiz (Carioca) com WSCOM Online

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