sexta-feira, 16 de agosto de 2013

Morre bebê que esperava há um mês cirurgia no Hospital Infantil de Palmas

Darkson Araújo teve uma parada cardíaca na manhã desta sexta-feira (16).

Família diz que criança piorou depois que médico não fez cirurgia.

Criança espera há um mês por cirurgia (Foto: Arquivo da família ) 
Criança esperava por cirurgia há cerca de um mês
(Foto: Arquivo da família )
Darkson Araújo, de um ano e dois meses, morreu na madrugada desta sexta-feira (16), no Hospital Infantil de Palmas. Ele estava  internado desde junho deste ano no hospital para tratar um problema de hidrocefalia (acúmulo de água no crânio). A causa da morte foi uma parada cardíaca . O enterro será às 17h, em Lagoa do Tocantins, a 150 km de Palmas, onde mora a família.
O avó paterno da criança, Jurandir Evangelista do Carmo, diz que tem a intenção de entrar na justiça. "Estamos com um advogado para processar o médico e o hospital", diz, acrescentando que o quadro de saúde do neto piorou após a suspensão da cirurgia que não aconteceu porque o médico não compareceu. "Ele fez uma cirurgia e ia fazer uma outra definitiva, mas o médico não apareceu e o dreno ficou fechado durante três dias, quando foi na segunda-feira, o menino já estava na UTI passando mal."
Jurandir Evangelista do Carmo, avó da criança, diz que tratamento do neto foi negligente (Foto: Elisangela Farias/G1) 
Jurandir Evangelista do Carmo, avó
da criança, diz que tratamento
do neto foi negligente
Depois de denúncias por negligência médica feitas pelos pais do bebê , o governo do Tocantins disponibilizou uma UTI aérea para transferir a criança para Goiânia, mas o procedimento não foi possível devido ao estado de saúde do menino. A criança chegou a ser levada ao aeroporto de Palmas, mas retornou ao hospital infantil da capital.
A cirurgia, conforme a família, foi marcada para o dia 26 de julho. Na época, a Secretaria de Saúde do Tocantins informou que o paciente estava estável e que continuava com o tratamento para conter a infecção e que  cirurgia para implantação de um dreno interno e definitivo só seria possível quando a infecção fosse controlada.
Sobre a conduta do médico, o órgão afirmou que está investigando o caso. Em contato com o G1, o médico responsável confirmou que todos os procedimentos foram feitos para resolver o quadro clínico da criança e que a cirurgia agendada, não foi realizada para garantir a segurança do bebê que estava com infecção.

Mário Luiz (Carioca) com G1

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