quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Vereadores presos na Apocalipse tem pedido de habeas corpus negado

Marcelo Reis e Eduardo Rodrigues, do PV, tiveram pedido negado, em RO.
Dois pedidos foram concedidos, um deles para empresário Thales Prudêncio.

Os vereadores Eduardo Rodrigues, à esquerda, e Marcelo Reis, à direita, tiveram pedido de habeas corpus negado (Foto: Divulgação/G1) 
Os vereadores Eduardo Rodrigues, à esquerda, e Marcelo Reis, à direita, tiveram pedido de habeas corpus negado (Foto: Divulgação/G1)
Os vereadores Marcelo Reis e Eduardo Rodrigues, ambos do Partido Verde (PV), tiveram o pedido de habeas corpus negado em uma nova sessão, que julgou pedidos de presos durante a Operação Apocalipse, realizada nesta quinta-feira (22) na 1ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça (TJ) de Rondônia, em Porto Velho. Durante a sessão, dos seis habeas corpus pedidos, dois foram concedidos - um deles para o empresário Thales Prudêncio, também preso na operação suspeito de participar do esquema de lavagem de dinheiro.
Os outros pedidos eram de Antônio Carlos Pontes, que já estava solto e teve o julgamento apenas para emitir um mandado de contra prisão a ele, e Wolney Marcos, que não teve o habeas corpus julgado nesta quinta.
Empresário Thales Prudêncio, dono de uma concessionária suspeita de lavagem de dinheiro, foi preso durante Operação Apocalipse (Foto: Halex Frederic/G1) 
Thales Prudêncio, dono de uma concessionária
suspeita de lavagem de dinheiro, foi preso durante
Apocalipse (Foto: Halex Frederic/G1)
Marcelo Reis, Eduardo Rodrigues e Thales Prudêncio foram presos suspeitos de envolvimento em um esquema criminoso que financiava campanhas políticas durante a Operação Apocalipse, deflagrada pela Polícia Civil no início de julho deste ano, que prendeu empresários, servidores públicos considerados fantasmas, deputados e vereadores da capital.
O vereador Pastor Delson, do Partido Republicano Brasileiro (PRB), e Cabo Anjos, do Partido Democrático Trabalhista (PDT), respondem as acusações em liberdade. O vereador Jair Montes, do Partido Trabalhista Cristão (PTC), apontado pela polícia como um dos chefes do esquema, continua preso.

Apocalipse
O esquema da quadrilha, que foi investigada durante 18 meses pela polícia, financiava campanhas políticas e captava recursos por meio de lavagem de dinheiro. Em troca, os benefícios estavam relacionados a nomeação de funcionários fantasmas.

A operação cumpriu 229 medidas cautelares, entre mandados de busca e apreensão, prisões preventivas e indisponibilidade de bens. O esquema criminoso movimentou cerca de R$ 80 milhões em nove estados. Só em Rondônia, a quadrilha contrabandeou aproximadamente R$ 33 milhões, com um patrimônio que inclui 200 carros, imóveis e cotas em empresas.

Mário Luiz (Carioca) com G1

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