Marcha das Vadias se mistura a peregrinos e faz críticas à Igreja
Marcha das Vadias se mistura à Jornada Mundial da Juventude em Copacabana
Foto: Pablo Jacob
RIO — Manifestantes que participam da "Marcha das Vadias" na tarde
deste sábado quebraram imagens sacras na Praia de Copacabana, onde
milhares de peregrinos aguardam o início da vigília da Jornada Mundial
de Juventude (JMJ). A ação partiu de um casal que estava pelado,
tampando os órgãos sexuais com símbolos religiosos, como um quadro com a
pintura de Jesus Cristo. Esculturas de Nossa Senhora Aparecida e Nossa
Senhora de Fátima foram destruídas. Em um ponto do protesto, eles
juntaram cruzes, jogaram camisinhas em cima e começaram pisar nos
artigos religiosos. Um dos manifestantes chegou a botar um preservativo
na cabeça de Nossa Senhora.
Manifestantes sentam-se sobre crucifixos Foto: Márcio Alves / Agência O Globo
A Marcha das Vadias seguiu do Posto 5, em Copacabana, para
Ipanema. A aproximadamente 2,5 quilômetros da casa do governador Sérgio
Cabral, um pequeno grupo tentou convencer manifestantes a caminharem até
a residência do governador Sérgio Cabral, no Leblon, mas a passeata
acabou voltando para Copacabana. Um grupo chegou a protestar em um local
próximo a hospedagem da Comitiva do Vaticano, e seguiu em direção à
Avenida Princesa Isabel. Segundo a Polícia Militar, o ato chegou a
reunir mil pessoas.
As integrantes do movimento fazem críticas ao
Papa Francisco, à Igreja e ao governador do Rio, Sérgio Cabral. Elas
gritam frases como "A verdade é dura, Papa Francisco apoiou a ditadura",
"Não é mole não, a igreja apoiou a inquisição", e "Cabral, chuta que é
macumba". Vestidas de biquini e sutiãs, a maioria das manifestantes
utilizavam adornos em forma de diabinhos, enquanto outros usavam
máscaras. Quando manifestantes tentaram se aproximar do palco da Jornada
Mundial da Juventude, foram impedidos por agentes da Força Nacional,
que montaram uma barreira humana nas areias da praia. Os fiéis, do outro
lado, respondem, rezam, e alguns até tiram fotos.
Irreverência marcou a passeata Foto: Márcio Alves / Agência O Globo
— A juventude tem direito de protestar, mas o que está rolando
é um desrespeito com o movimento dos outros. Cada um tem seu espaço —
reclamou a peregrina Mariana Dutra, de 18 anos, do Mato Grosso.
Pela
tarde, ao se deparar com o protesto, peregrinos confrontaram a passeata
cantando "Esta é a juventude do Papa", frase que virou uma espécie de
grito de guerra dos jovens. Um grupo de argentinos decidiu passar pelo
meio da manifestação. Manifestantes responderam gritando palavras de
ordem, como frases a favor da camisinha. Alguns católicos que passavam
pelo local criticaram o movimento.
— Acho um desrespeito. Eles
poderiam fazer em outro lugar ou em outro momento. A JMJ é um momento
nosso — disse Júlia de Moura, de 17 anos.
A passeata deixou o
Posto 5, onde estava concentrada, por volta de 15h, com 450 pessoas, que
se misturavam aos peregrinos. Bandeiras do movimento LGBT e de partidos
políticos podiam ser vistas com o grupo. Algumas manifestantes levavam
cartazes com frases como "Meu corpo não pertence à Igreja" e "Sou
cristão e apoio a Marcha das Vadias", enquanto outras exibem os seios
nus.
Foto: Bruno Gonzalez / Agência O Globo
Apesar das imagens quebradas, o clima entre manifestantes e
católicos, no entanto, é tranquilo. Muitos peregrinos não se dizem
incomodados com a manifestação. Enquanto a passeata seguia, três
senhoras rezavam com terços na mão. Eulália Cabral, de 56 anos, chegou a
abraçar alguns manifestantes. Ela disse que não estava constrangida com
o ato:
— Vim para ver o Papa, acabei vendo a manifestação. Não
tenho nenhum constrangimento. Vivemos em país democrático. Eles são
livres para se manifestarem. A causa é válida, mas não acho que isso tem
que ser feito dessa forma. Continuarei aqui rezando. A minha fé não se
abala.
Marco Rocha, que integra o grupo da "Marcha das Vadias",
disse que foi "super bem tratado" pelos peregrinos, que até foto fizeram
deles:
— A marcha acontece todos os anos em Copacabana nesta
mesma data. Este ano foi cancelada por conta da JMJ. Mas resolvemos vir
mesmo assim.
O grupo “Católicas pelo Direito de Decidir”,
favorável à "Marcha das Vadias", distribuía uma carta aberta ao Papa
Francisco chamada "Queremos uma nova Igreja".
— A gente segue o
legado de Jesus Cristo, ele pregava a vida. Somos a favor do direito
reprodutivo e da vida das mulheres. A maioria das mulheres que sofrem
aborto são católicas, temos que preservá-las — afirma Valéria Marques,
uma das organizadoras do movimento.
Manifestantes justificaram a
passeata bem no momento da realização de um evento católico. Alexia
Ferreira, de 27 anos, explica que a intenção do protesto é incentivar o
debate:
— Não se prode promover um evento com uma única ideia. O ato é uma tentatativa de diálogo.
Joana Moraes, de 22 anos, também defendeu a "Marcha das Vadias":
— Não queremos confronto, tanto é que a organização da passeata decidiu ir na direção contrária dos peregrinos.
Críticas sociais e à Igreja Foto: Ivo Gonzalez / Agência O Globo
Princípio de confusão em protesto após a Via Sacra
Nesta
sexta-feira, um protesto após o término da Via Sacra, realizada na
Avenida Atlântica, teve um princípio de confusão depois de um
manifestante, exaltado, discutir com um policial que tentava revistá-lo.
O protesto começou por volta das 17h, quando um grupo de 50 pessoas se
reuniu em frente à estação Cardeal Arcoverde com faixas e cartazes
contra o governador Sérgio Cabral.
Atritos com fiéis da JMJ Foto: Agência O Globo
À noite, quando o número de manifestantes já tinha subido para
cerca de 300 pessoas, o grupo seguiu pela Barata Ribeiro em direção à
Avenida Atlântica. Lá, cerca de 70 homens da Força Nacional formaram um
cordão de isolamento para impedir a passagem dos manifestantes na orla.
Um grupo chegou a tentar invadir a área reservada para a imprensa, mas
foi impedido pela polícia.
Foto: Freelancer / Agência O Globo
Sob chuva, o grupo seguiu pela Avenida Nossa Senhora de
Copacabana em direção a Ipanema, mas depois deu meia volta. Eles
atravessaram o Túnel Velho e entraram em Botafogo, seguindo em direção à
Lapa. Fiéis que assistiram à encenação da Via Sacra na Praia de
Copacabana tentam desviar do caminho do protesto, que terminou de forma
pacífica.
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ResponderExcluirA GLOBO É CONTRA O EVANGELHO ISTO SIM.